terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ainda notícias de novembro.

 * O mês de novembro transcorre com inúmeras notícias gratificantes para a AIL e seus membros. A Revista Tradição de Maringá deu enorme atenção ao nosso estado de  Minas Gerais, através dos textos e notícias dos academicos da AIL e de outros redatores.

* Ainda, a Revista Tradição,do mês de setembro que vários academicos recebem por atenção do Sr. Jorge Fregadolli, notíciou em pagina inteira o poema de Sônia Maria de Faria, lindo e pleno de recordações da infância, sobre uma conversa de menina com sua boneca de pano. De cortesia, uma linda ilustração de uma boneca de pano artesanal .

* O próximo número da Revista Tradição, referente ao mês de outubro, que os academicos devem estar recebendo por estes dias,  deu especial ênfase de pagina inteira, também, à reunião em homenagem a D. Mariana Marques Machado, que chegou com várias ilustrações, e que já tinha sido notíciado aqui neste espaço. E, um bonito texto sobre as Grutas Mineiras escrito pelo acadêmico Fredmarck Gonçalves Leão e também um texto sobre as Montanhas de Minas, elaborado com tanta maestria pela academica Maria de Lourdes Maia Gonçalves.

Nosso agradecimento ao Sr. Jorge Fregadolli pela consi-deração e carinho dispensado à Minas Gerais e a AIL de Itajubá construindo uma verdadeira corrente de fraternidade entre pessoas que lutam através de suas obras literárias por uma divulgação e desenvolvimento lítero-cultural.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Uma Crônica para o fim de semana


    Da janela, a paisagem!

                                                                                    Lina Maria Lisbôa da Silva – AIL.
E, que linda, paisagem!
Mais uma vez estou aqui percorrendo as estradas do Paraná. Digo isto, pois o faço, periodicamente, no decorrer do ano.
As plantações de soja alongam-se, lado a lado, até o cinza do asfalto.
Agora, é tempo da soja. Já foi a época do milho e do trigo.
O verde se estende ao perder da vista. Quase até a linha do horizonte. Muitas vezes, é confundido, mas com verde também, só que em outro tom. Não dá para imaginar outra coisa, senão o de um armazém para a humanidade. Com tudo isto, não dá para ter gente passando fome.
E, tem. Não dá para nos isentarmos de uma reflexão sobre a situação.
Uma sensação boa, diante da beleza da paisagem, vem me acalentando e esqueço o incomodo do sacolejar do ônibus e do calor. E também não quero pensar muito em termos de mudança social. Incomoda, eu sei, mas carrego uma teimosa esperança. Coisa de poeta!
Sem querer, penso nas pessoas que passaram por aqui e que admiraram, como eu, esta explosão da natureza. Sei também, que nem sempre as pessoas pensam assim. Pois, perdem com a falta de observação.
É lindo, demais!...Esqueci -me da máquina de retratos. Tenho fotos de plantações e tiraria outras se a tivesse em mãos. Gosto do que meus olhos vêem.
As plantinhas crescem viçosas e estão com uns 20 cm. Da janela as folhas parecem um veludo e de tão juntas, não dão espaço para que se veja o chão. Por isso, a idéia de um tapete mágico.
Na há ninguém por perto. O verde fala por si. Dentro da lógica, passaram por aqui, homens a trabalhar a terra, a preparar e plantar. Máquinas a arar, caminhões trazendo gente e adubo. Lavradores ao trabalho desde o nascer do sol, que castiga nestes meses de primavera- verão. Mais tarde virão colher. A época de colheita é uma festa. Não falta trabalho para quem quer laborar. Mas, ainda tem tempo. Enquanto isto, quem trabalha é a força da natureza.
Penso no descuido, que os homens em geral, tem por ela. É preciso mais consciência, e não esquecer de que da terra brota a vida. "É preciso um alerta. Antes que os anjos toquem as trombetas”, como eu já disse em um dos meus poemas.

- Antes que seja tarde demais - estas palavras martelam a minha cabeça.











NOTÍCIAS EM FOCO

 * A acadêmica Yvelise Crepaldi foi agraciada com o 2º lugar em Ouro Branco . Seu conto" Uma Questão de esquecimento" levou-a à premiação. Parabens, Yvelise! É uma alegria receber uma notícia assim. Continue a nos brindar com seus contos e levá-los ao Brasil todo. E, porque não, ao exterior também. Parabens AIL!

* Os acadêmicos Carlos Alberto da Silva e Lina M.Lisbôa da Silva, em viagem,  passaram pela cidade de Maringá, e fizeram uma visita aos escritórios da Revista Tradição, onde cumprimentaram o Sr.Jorge Fregadolli levando o abraço de  agradecimento da  AIL, pela grande divulgação e atenção dada a esta entidade  e seus membros.



ALEGRIA E EMOÇÃO NA HOMENAGEM AO PROFESSOR PAULO ROBERTO LABEGALINI

A Academia Itajubense de Letras, na sua reunião do mês de novembro, homenageou o professor Paulo Roberto Labegalini.



A Presidente da AIL, Sra Terezinha Ofélia Nascimento Rennó e o Professor Labegalini
A Mesa de Trabalhos composta pela  Presidente da AIL, Sra Terezinha Ofélia Nascimento Rennó, e pelos acadêmicos Paulo Nogueira e Ana Cley Marques Pizzarro.

No transcorrer da reunião os acadêmicos presentes apresentaram seus trabalhos e seus cumprimentos ao professor Labegalini,  que se sentiu bastante emocionado com a homenagem, segundo sua próprias palavras. O prof. Labegalini estava acompanhado da família e de amigos que vieram cumprimentá-lo pelo evento. No artigo que ele escreveu para o jornal " O Sul de Minas", de Itajubá, na sua coluna semana
" Oriente-se" ele fala da homenagem e de suas emoções. 
"Domingo passado,  dia 21 de novembro, recebi uma homenagem da Academia Itajubense de Letras que me deixou emocionado. Numa solenidade ímpar, fui condecorado com o Diploma de Honra ao Mérito pela participação cultural, social e artística em nossa cidade.
... se soubesse que as emoções seriam tão fortes, teria tomado um calmante. Também disse que ser homenageado por imortais é coisa do outro mundo! E passei a falar com o coração, já que tudo o que eu pensei dizer foi apagado pelas lágrimas".

Dentre as inúmeras  manifestações dos acadêmicos, Marcos Antonio Olivas, Paulo Roberto Tavares Pereira, Wilson Ribeiro de Sá, Rozelet Fernando Armentano Silva, Fredmarck Gonçalves, Ambrosina Freitas Paiva, Sônia Maria de Faria, Ana Cley Marques Pizzarro, Leopoldina Menezes, D. Alzira  e amigos, a presidente da AIL, a  sempre simpática  e dinâmica Terezinha Ofélia Nascimento Rennó, leu um soneto de seu pai, Benedito Nascimento, o nosso inesquecível B. Nascimento, que segundo ela, poderia ter sido feito para a pessoa do professor Paulo Roberto Labegalini.



                        Fogo Santo.

   “Eis, meu Senhor; aos vossos pés minha alma.
    Contrita e pronta ao fogo desse Amor,
    que, sendo agitação, refreia e aclama,
    e, sendo chama, apaga toda dor...

     Que o caminho tortuoso e duro espalma,
     e, sendo chispa, abranda o sofredor;
     que emana dessas mãos, sangrando a palma,
     do vosso atroz martírio, ó meu Senhor!

      Essa fogueira não me faz espanto,
      que é refrigério, é fogo sacrossanto.
      Lançai-me nele, nele irei queimar-me...

       Incinerai-me em vosso fogo ameno!
       Minha alma pronta está e estou sereno:
       condenado a esse fogo, hei de salvar-me.”






quarta-feira, 17 de novembro de 2010

CONVITE DA ACADEMIA ITAJUBENSE DE LETRAS PARA A REUNIÃO DO MÊS DE NOVEMBRO

                                            CONVITE

A Academia Itajubense de Letras tem a satisfação de convidar v. Ex ª e Exma. Família para a reunião mensal que acontece no 3º domingo de cada mês.
Desta feita, prestaremos merecida homenagem ao Pró-reitor de Cultura e Extensão Universitária da Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI -
Paulo Roberto Labegalini


Data: 21 de novembro de 2010
Horário: 15:00 horas
Local: Auditório Antônio Rodrigues d´Oliveira
Rua Cel. Rennó, 07, em frente à Matriz de Nossa Senhora da Soledade.

Sua presença abrilhantará nosso sodalício.
               Terezinha Ofélia Nascimento Rennó
                             Presidente








sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Um pouco de enlevo e poesia não fazem mal algum...

O encanto das artes
                        Sônia Maria de Faria - AIL
O poeta sonha...
E do arranjo das palavras
Nasce a poesia.
O músico, no sublime desejo,
Cria vida e sentimento
No arranjo dos sons.
Ambas – música e poesia –
Envolvem sonho, harmonia
E se entrelaçam no encanto do amor.
Um mundo de fascinação...
Mundo onde mora a sensibilidade...
Universo sem fronteiras
Sem fim.
Sempre haverá
O músico
O poeta
– Ora o pensamento sereno,
Ora a ânsia incontida –
E cantarão eles na pauta
A arte do amor...
A arte da vida...
As Posses
            Carlos Alberto da Silva – AIL
O seu sonho era a casa própria. Quando tomaria posse dela? Ainda menino viera da área rural para a cidade. Estudara, mas não muito. O bastante para começar o seu trabalho, como empregado, no comercio local.
Dedicado, atencioso, curioso, assíduo. Com o tempo e a aplicação adquirira a confiança do patrão. Este lhe propusera sociedade. União entre capital e trabalho. Aceitara.
Enamorado de uma normalista vira na sociedade a oportunidade para consolidar a sua profissão e a união eminente.
Fora feliz em ambos. No dia a dia do comércio e no lar que construíra. A normalista se tornara dedicada professora e colaborava com seus rendimentos para a poupança do casal. Estavam otimistas. Os tempos eram diferentes. Não havia a guerra como quando se casaram em 1942 e o racionamento lhes assolara o lar.
Não. Minas era governada por um médico, ex - prefeito da capital e que aspirava a presidência da república com sua clareza de propósitos e simpatia contagiante.
Admirava-o. Sim, iria aderir ao entusiasmo do momento. Construiria a sua casa. Já possuía o terreno e o projeto, frutos de suas primeiras economias.
A obra se iniciara. As dificuldades foram muitas. Ora materiais inadequados. Ora mão de obra de pouca qualificação. E assim, aos poucos, mas sempre, tornara realidade o seu sonho.
Acompanhava, de longe, a trajetória do médico mineiro que se elegera. Mas, a instabilidade política do país era real. Golpes e contra golpes poderiam impedir sua ascensão à presidência da república. Mas a situação se acalmara quando um general, sisudo e de poucas palavras, exigiu respeito ao resultado eleitoral.
Era 31 de janeiro. O ano: 1956. A obra, finalmente,terminara. A casa reluzente. A pintura alegre. Os tacos encerados. As vidraças cristalinas. Estava orgulhoso ao lado da companheira inseparável. Naquele dia fizera a instalação das arandelas, do lustre da sala e dos globos dos cômodos e dos quartos dos meninos. Faltava somente a luminária do quarto de casal e para lá se dirigiu. Subiu na escada (em V invertido) e se preparava para a montagem da luminária escolhida com tanto gosto. Estava emocionado!
De repente, em uma manobra inadvertida, a luminária lhe escapou das mãos e se espatifou nos tacos de peroba do assoalho. Foi um barulho rouco e grave como o que se ouviu no espocar da primeira garrafa de champagne estourada no banquete do Palácio do Catete, no Rio de Janeiro.
Afinal, depois de todas as lutas e dificuldades, ele e o novo presidente da república, cada um com sua conquista, haviam tomado posse.

















O encanto das artes




Sônia Maria de Faria - AIL

O poeta sonha...

E do arranjo das palavras

Nasce a poesia.

O músico, no sublime desejo,

Cria vida e sentimento

No arranjo dos sons.

Ambas – música e poesia –

Envolvem sonho, harmonia

E se entrelaçam no encanto do amor.

Um mundo de fascinação...

Mundo onde mora a sensibilidade...

Universo sem fronteiras

Sem fim.

Sempre haverá

O músico

O poeta

– Ora o pensamento sereno,

Ora a ânsia incontida –

E cantarão eles na pauta

A arte do amor...

A arte da vida...





As Posses



Carlos Alberto da Silva – AIL

O seu sonho era a casa própria. Quando tomaria posse dela? Ainda menino viera da área rural para a cidade. Estudara, mas não muito. O bastante para começar o seu trabalho, como empregado, no comercio local.

Dedicado, atencioso, curioso, assíduo. Com o tempo e a aplicação adquirira a confiança do patrão. Este lhe propusera sociedade. União entre capital e trabalho. Aceitara.

Enamorado de uma normalista vira na sociedade a oportunidade para consolidar a sua profissão e a união eminente.

Fora feliz em ambos. No dia a dia do comércio e no lar que construíra. A normalista se tornara dedicada professora e colaborava com seus rendimentos para a poupança do casal. Estavam otimistas. Os tempos eram diferentes. Não havia a guerra como quando se casaram em 1942 e o racionamento lhes assolara o lar.

Não. Minas era governada por um médico, ex - prefeito da capital e que aspirava a presidência da república com sua clareza de propósitos e simpatia contagiante.

Admirava-o. Sim, iria aderir ao entusiasmo do momento. Construiria a sua casa. Já possuía o terreno e o projeto, frutos de suas primeiras economias.

A obra se iniciara. As dificuldades foram muitas. Ora materiais inadequados. Ora mão de obra de pouca qualificação. E assim, aos poucos, mas sempre, tornara realidade o seu sonho.

Acompanhava, de longe, a trajetória do médico mineiro que se elegera. Mas, a instabilidade política do país era real. Golpes e contra golpes poderiam impedir sua ascensão à presidência da república. Mas a situação se acalmara quando um general, sisudo e de poucas palavras, exigiu respeito ao resultado eleitoral.

Era 31 de janeiro. O ano: 1956. A obra, finalmente,terminara. A casa reluzente. A pintura alegre. Os tacos encerados. As vidraças cristalinas. Estava orgulhoso ao lado da companheira inseparável. Naquele dia fizera a instalação das arandelas, do lustre da sala e dos globos dos cômodos e dos quartos dos meninos. Faltava somente a luminária do quarto de casal e para lá se dirigiu. Subiu na escada (em V invertido) e se preparava para a montagem da luminária escolhida com tanto gosto. Estava emocionado!

De repente, em uma manobra inadvertida, a luminária lhe escapou das mãos e se espatifou nos tacos de peroba do assoalho. Foi um barulho rouco e grave como o que se ouviu no espocar da primeira garrafa de champagne estourada no banquete do Palácio do Catete, no Rio de Janeiro.

Afinal, depois de todas as lutas e dificuldades, ele e o novo presidente da república, cada um com sua conquista, haviam tomado posse.

Provérbios e Flores do mês de novembro

Provérbios de Novembro -


Trinta dias tem Novembro, Abril, Junho e Setembro; de vinte e oito, só há um, e os mais têm trinta e um.


Outubro lavrar, Novembro semear, Dezembro nascer.


Cava fundo em Novembro, para plantares em Janeiro.

Flores de Novembro –

Ainda estamos na primavera. Época de cores e flores em profusão. Estação dos poetas. Estação de vida, de renascer, de alegria e de vitalidade.


Em novembro as mini margaridas, as gérberas,violetas florescem em profusão, os lírios e camélias, os crisântemos também são de novembro.


Homenagem do mês de Novembro –

Nossa homenagem especial neste mês de novembro vai para Rachel de Queiróz, que faria 100 anos no dia 17 de novembro.

Rachel de Queiróz nasceu em Fortaleza, Ceará, em 17 de novembro de 1910.
Em sua casa lia-se muito e, desde cedo, ela teve acesso aos bons livros. Em 1927, começou a colaborar regularmente com o jornal O Ceará. Três anos mais tarde, lançou seu primeiro romance, "O Quinze". O livro foi recebido com entusiasmo pela crítica de São Paulo e Rio, abrindo as portas do mundo literário para a jovem. Em 1932, foi publicado o romance João Miguel. Caminho de pedras, em 1937 e As Três Marias, em 1939, com fortes traços autobiográficos.
Além de romances, escreveu peças de teatro, livros infantis e mais de mil crônicas para a imprensa, que foram reunidas depois em diversos volumes.


Em 1977, tornou-se acadêmica na Academia Brasileira de Letras. Ainda em 1975 e 1992 voltou a escrever mais dois romances. Poucos dias antes de seu aniversário de 93 anos, Rachel morreu no Rio de Janeiro em 4 de novembro de 2003.


   - Curiosidade –

O primeiro romance de Rachel de Queiroz foi escrito em 1929, a lápis, num caderno, durante a recuperação de uma congestão pulmonar, e se passava em 1915, quando uma grande seca assolou o nordeste.





domingo, 7 de novembro de 2010

É novembro!

Novembro chegou para prenunciar o fim do ano. Dá para assustar com a velocidade da passagem do tempo. Já estamos praticamente no Natal. As lojas tem suas vitrinas enfeitadas com produtos natalinos. Muita cor e luz. Anjos em profusão.Guirlandas e bolas. E uma infinidade de enfeites. Os produtos importados atraem os consumidores e parece que foi outro dia mesmo, que guardamos a caixa com o presépio e embalamos os enfeites da árvore de natal.
Mas, ainda temos novembro inteiro e dezembro também quase inteiro, para planejarmos o fim do ano, terminar o que nos propusemos a fazer este ano ainda.
Aquela visita que ficou em débito, o telefonema de aniversário, que não foi feito, experimentar aquela receita para não errar no almoço de confraternização, a carta que ficou esquecida de responder. Ainda tem tempo. Vamos nos dedicar ao compromisso de amizade e amor. Sempre é tempo para o Amor.
Já que o nosso amigo anda voando, vamos nos atentar ao essencial e ele nos trará resultados mais animadores. Precisamos de fôlego. Então devagar e sempre!
Novembro é mês de advento. Preparemo-nos então para as manifestações de carinho, de solidariedade, companheirismo, amor e que o espírito de cidadania preencha as nossas vidas. Se quisermos mudar alguma coisa, lutar por melhores situações, sonhar com perspectivas melhores, é necessário abrir nossos corações e mentes e através de nossas produções literárias, levantemos a bandeira do bem amar, do bem querer e do bem sonhar. Levemos alegria às pessoas. Já é quase Natal!
                                                                                                      Lina M. L. da Silva. AIL

“Parabéns aos aniversariantes do mês de novembro.
Muita alegria e paz”.
Dentre as datas comemorativas de Novembro destacamos –

01 • Dia de Todos os Santos


02 • Dia de Finados


04 • Dia do Inventor


05 • Dia da Ciência e Cultura


14 • Dia Nacional da Alfabetização


15 • Proclamação da República


17 . Dia da Criatividade


19 • Dia da Bandeira


20 • Dia Nacional da Consciência Negra


21 • Dia das Saudações


22 • Dia do Músico


28 • Dia Mundial de Ação de Graças
Notícias da AIL-
* O professor Oscar Noronha, fundador e acadêmico da AIL, marcou, profundamente, a sua passagem pela imprensa itajubense, onde suas crônicas foram lidas e apreciadas pelos leitores do jornal “ O Sul de Minas” durante mais de três décadas. Foi também membro fundador da então Associação Comercial de Itajubá. Pela sua contribuição valiosa às letras e história de Itajubá, foi merecedor de uma homenagem em livro, organizado pelos Academicos Carlos Alberto da Silva e Marcos Antônio de Olivas.
“ Oscar Noronha, um artesão das palavras”, que em breve, propiciará ao leitor um maior conhecimento da sua obra.



* A Presidente da AIL, Terezinha O. Nascimento Rennó continua brilhando nos concursos literários e servindo de exemplo para todos os membros da AIL e afins da literatura. Recebeu Menção Honrosa pelo soneto "Descuido" no Concurso do Centro de Escritores Laurecianos -Lourenço do Sul – RS, cujo soneto aparece na página 44. em primorosa edição.

A presidente da AIL, Terezinha O. Nascimento Rennó em reunião da AIL secretariada pelo acadêmico Paulo Nogueira.
                 DESCUIDO
                              Terezinha O. Nascimento Rennó
A quantos versos me fiz desatento
e os perdi na fúria juvenil!...
Ai, quem me dera tê-los – cem por cento –
nessa idade em que me fiz senil?!...


Agora, é tarde!... Embota-me o intento!...
Inexorável, o tempo, sempre hostil,
Apaga na memória o bom momento,
e a luz se vai... Já não me é servil...

E o verso quente é brasa esmaecida.
E o vigor da rima - ora esquecida -
Ave ferida voa e não tem vez...

A fúria juvenil passou também.
Busco sedenta os versos que não vêm...
...ora, em mim, tudo é sombra e... talvez...

* A acadêmica da AIL Sônia Maria de Faria mereceu destaque na Revista Tradição, de Maringá,PR, que apresentou no último número, vários poemas seus. O editor da Revista, Sr. Jorge Fregadolli, muito tem prestigiado a AIL e sempre tem uma palavra de incentivo, admiração e apoio aos membros da AIL. A AIL e seus membros só tem a agradecer tanta consideração e carinho.