terça-feira, 1 de novembro de 2011

PARABENS À AIL PELAS PREMIAÇÕES DOS SEUS MEMBROS EM PONTA GROSSA-PR

A Acadêmica Sonia Maria de Faria compareceu a solenidade de aniversário da Academia Pontagrossensse de Letras e Artes, da cidade paranaense de Ponta Grossa, quando então houve a premiação anual dos concursos de Poesias, Crônicas e Contos. A nossa confreira foi agraciada com vários prêmios nas várias categorias e trouxe na bagagem Trofeus, Medalhas e Diplomas alusivos. Foi portadora dos prêmios de outras concorrentes da AIL , Irmã Ernestina Remusat Rennó e Lina Lisbôa.
Sônia voltou muito feliz e realizada com o encontro, com os membros da APLA e com certeza desempenhou com maestria o intercâmbio social e literário.
PARABENS  AIL!... PARABENS CONFREIRAS!...

Auditório em confraternização, no aguardo da cerimônia de premiação em Ponta Grossa.



Sônia D. Martelo, presidente da APLA  e Sônia M. de Faria, em premiação em Ponta Grossa, setembro de 2011


Sônia Maria de Faria  envergando a Opa da AIL  e esbanjando satisfação com um dos seus trofeus, diplomas e medalhas.

Mais algumas fotos da reunião do mês de Outubro da AIL,quando foi empossado o poeta Gildes Bezerra.






Ainda pensando em outubro e no professor-educador

O Dia do Professor comemorado no dia 15 de outubro, não deve se ater ao simples dia 15 de outubro. O Professor- Educador deve ser lembrado todos os dias, pelo seu trabalho, sua dedicação, sua disponibilidade, seu verdadeiro amor à profissão.
Assim, não poderia deixar de lado este texto tão bonito e ilustrativo, que a acadêmica da AIL, Maria de Lourdes Maia Gonçalves elaborou, refletindo sobre a nobre posição do educador e a educação de um modo geral.
Se eu fosse você refletiria com ela e com todos os educadores...

Educação – Fator de harmonização entre o homem e o mundo


Maria de Lourdes Maia Gonçalves
Membro da Academia Itajubense de Letras

Certo dia, um menino pergunta à mestra quais as razões que a levaram a escolher tal profissão. A mestra lhe respondeu que ensinar é uma atividade prazerosa e gratificante. Disse que quando os viu no primeiro dia de aula sentiu que seriam mais que professora e alunos. Sentiu que seriam, antes de tudo, amigos. Disse ainda, que aprender e ensinar constitui uma parceria imensamente enriquecedora, em que não se sabe quem aprende mais: a professora com os alunos ou os alunos com a professora. De qualquer forma, todos ganham conhecimentos e valores inestimáveis – afirmou.
A bondosa educadora sabe que aprender e ensinar são atos de amor. E para ensinar foi preciso primeiro aprender e dominar o ensinamento. Necessário se fez conhecer a si própria, para conhecer o outro e amá-lo. Amando-o, poderia exercer a sua arte com segurança e eficácia. Poderia contribuir de maneira satisfatória para a formação integral de seus alunos e os preparar para o exercício da cidadania.
Belíssimo ensinamento nos dá a esse respeito, Carlos Bernardo Gonzáles Pecotche: “a segurança que cada um deve dar com o seu próprio exemplo”. E mais adiante completa o renomado pensador: “... é outra coisa, quando através da palavra de quem ensina, coincidentes com seus atos vão se descobrindo qualidades relevantes; e outra coisa é, também, quando, no que escuta e aprende, vai se manifestando a capacidade de assimilação; então, o que aprende, aprende de verdade, e quem ensina, ensina com consciência”.
Para o êxito do processo ensino/apredizagem é fundamental que se trabalhe em prol da inclusão social responsável e consciente. O educador deve valorizar as experiências e conhecimentos que os aprendizes trazem consigo e aprimorá-los para o bem comum. Deve-se entender que, mesmo aparentemente diferentes, somos muito semelhantes na essência. Conhecer a essência, ou seja, autoconhecer-se, é imprescindível para se atingir o aprimoramento da mente e do espírito e assim, ser capaz de conhecer o outro com maior profundidade; “compreender, amar e respeitar o Autor da Criação e descobrir sua Vontade através de suas Leis e das múltiplas manifestações de seu Espírito Universal”.
Cada um de nós abriga a centelha da Luz Divina, numa prova inconteste de que nascemos para ser bons, felizes e integralmente evoluídos. Claro, depende da qualidade de educação que se recebe desde a mais tenra idade e das escolhas que se faz ao longo da vida. A verdade é que nascemos predestinados para amar e ser amados, indistintamente. Crescemos em busca de objetivos; vivemos para realizar coisas grandiosas, entre elas, tornar melhor a vida do ser humano em todos os aspectos, sobretudo, os valores morais, culturais e espirituais.
Uma boa maneira de se alcançar essa meta é a educação. O único caminho para construirmos um mundo mais humano e mais feliz. A educação integral e não somente a posse de conhecimentos. A verdadeira educação prepara o ser humano para a vida, para a paz, para a realização material e espiritual.
É nossa obrigação lutar pela redução da violência de qualquer origem, câncer social que dilacera a alma e a vida dos seres; é nossa obrigação zelar pela saúde do planeta onde vivemos e despertar no outro a necessidade de se ter uma educação ambiental voltada para a preservação e respeito à vida. Esses são apenas alguns exemplos do que entendo como educação humanística.
O bem é vontade de Deus e vocação do ser humano. “A força moral das nacionalidades surge sempre da potência de sua cultura e da ilustração de seus pensamentos. A capacidade de estudo cresce ou decresce segundo seja o estímulo que receba para seu desenvolvimento. Nenhum labor deveria ser mais respeitado – já que não remunerado – do que aquele que a inteligência realiza, pois só a ela se deve a soma dos avanços obtidos em todas as ordens da vida”.
A vocação, vontade e entusiasmo são condições precípuas para se obter o conhecimento e o aprimoramento ideal de uma pessoa ou de um povo. É igualmente importante que se tenha as mesmas aspirações em favor da justiça social e do bem comum. Famílias ou nações que se fragmentam enfraquecem e sucumbem.
“Deve-se entender por vocação o pensamento que preside e anima o esforço em tenaz correspondência com a vontade, que em nenhuma hipótese deve decair, uma vez definido e preparado o caminho a seguir”.
Para compreender e se beneficiar do conhecimento e, conseqüentemente, transmiti-lo aos outros é necessário voltar-se para dentro. Através da doutrina logosófica o homem pode alcançar seu autoconhecimento e preparar-se para exercer sua função de iluminador de idéias e ações, bem como entender as suas limitações e procurar superá-las. E como nos ensina o eminente fundador da Logosofia, “... é a tocha convertida em luminária que passando de mão em mão, através das gerações continuará iluminando a vida dos que buscam no aperfeiçoamento de si mesmos a própria inspiração...”.
Educar, por certo, é uma arte que requer muita sabedoria, considerada a maior das virtudes; paciência, que compreende e aceita o ritmo e as limitações de cada um; abnegação, a capacidade de doar-se pelo próximo e enxergar nele um irmão.
Ademais, quem educa, seguramente, é movido por uma esperança imensa de tornar o mundo melhor e mais justo, ponto comum de todas as artes. Como o agricultor que planta sua semente em campo fértil confiante na colheita.
Somente pela educação o mundo poderá ser melhor. O homem capaz de viver em harmonia com o outro e com o mundo, poderá alcançar a plenitude de sua condição humana: sua formação integral. De posse desse tesouro, terá a oportunidade de ser feliz e realizado – sonho acalentado por todos os homens.
A ciência logosófica, através de sua pedagogia, constitui-se como parâmetro para o desenvolvimento humano, sobretudo, porque abrange o conhecimento de si mesmo e dos semelhantes; do mundo mental e espiritual e das Leis de Deus – Supremo Criador da Ciência Universal. “A ciência do homem é só um débil reflexo”...
Completo minhas palavras citando o criador da ciência logosófica: “A vida é o campo experimental onde tem lugar as lutas e onde cada um vence ou é derrotado; mas é, também, o cenário onde o espírito se tempera verdadeiramente e onde, pouco a pouco, com vontade e entusiasmo grandes, vai se lavrando um novo e elevado destino”.