sexta-feira, 30 de março de 2012

UMA HISTÓRIA DE POETAS

A Presidente da Academia Itajubense de Letras  presenteou seus  membros com um belo texto ficcional usando trechos e ditos retirados dos trabalhos dos mesmos. Um mimo inspiradíssimo e trabalhoso. Vejam vocês quanta criatividade e desenvolvimento através desta viagem ao trem do tempo.

                         Uma história de Poetas
                                                          Maria de Lourdes Maia Gonçalves
A Linha do Tempo chega à estação em tarde de sol do mês de agosto. Ando a passos largos, não quero atrasar a locomotiva prestes a partir. Em suas janelas, ilustres pessoas acenam a sorrir e seguem alegres para festejar o encontro que foi combinado. Ouço a voz de uma senhorita: “Bem-vindos! Todos são ao regressar ao nosso lar da poesia”. A senhora divertida e ávida por novidades quer saber se na viagem conseguirá raridades. “Tem bálsamo para saudade? Tem incenso de Anis? Gotinhas da mocidade? Tira as rugas que eu não quis?” Outra estimada senhora observa atentamente a paisagem da vertente que conheceu diferente “Para onde foram os “chorões” que abeiravam o rio? Balouçavam ao vento, gemiam na tempestade, sussurravam aos namorados. Sabiam cantar... Para onde foram?” Não havia quem soubesse...
Quando se entra na Linha do Tempo é como se estivesse a refrescar a alma em água purificada pelas musas que habitam as fontes. Por isso a pressa em saber “Vocês viram a felicidade? Sabem onde ela mora? Poderiam me informar o endereço dessa senhora? Calma, minha gente! Isso aqui é um passeio! Vocês podem aguardar as respostas sem tanto anseio? Pondera o senhor com voz de barítono e passos de quem conhece o caminho. Outro que estava ao seu lado, cantarolando uma valsa, fica animado e convida a cantar bela modinha. A música é oração e toda poesia é canção. “Um homem se aproxima e pergunta ao poeta: – Afinal, para que serve a poesia?” Com uma pergunta dessa não há quem fique calado, ainda mais naquela Linha do Tempo, em que o tempo passa depressa sem pressa de acabar. Um poeta veterano do animado passeio pede a palavra e então, adverte sem receio: “Para bem escrever sua poesia você vai precisar de solidão. E a solidão é má, golpeia, é fria, nos deixa esfacelado o coração”. Mas a Irmãzinha querida que tece as lembranças da infância, interrompe os pensamentos e, com todo o sentimento, discorda do trovador. “Para gritar na gruta do EU profundo: Amo a vida! Sou feliz! Sou feliz!” Certamente, em seu estado solitário a simpática senhora conversa com o Criador. Ou então, na gruta do “EU profundo” onde existe imensa fresta e lago de azul-turquesa, há ninfeias e Bem-te-vis. Isso é muito relativo... a questão da solidão. Para alguns, é terna brisa que refresca o pensamento; para outros, sofrimento...
O Sol já dava sinal de que ia se esconder, a conversa animada, ninguém queria perder um só “dedinho de prosa”. A moça que ri bonito faz convite irrecusável para se cantar uma música que lembre a mocidade. “Assim ela exerce o seu domínio sobre nós, suave e displicentemente”, já que a tarde cai dolente e logo virá o poente. Cantar sem um instrumento não é fácil, desafina!... Por que não vamos buscar o violão ali na esquina? O poeta cantador se lembrou de sua estrofe e, antes que alguém falasse, contou seus versos depressa, antes que a festa acabasse. “O violão, esse instrumento, de formas tão delicadas, lembra corpo de mulher e, às vezes curvas de estrada. Se o assunto é mulher, são curvas delineadas; em se tratando de estradas, são curvas acentuadas”.
De repente, um susto enorme! A Linha do Tempo se complica nas trilhas curvas da serra. Perigo iminente castigando aquela gente que alegre seguia em cada estação. Mas foi só um susto, passou bem depressa. Foi só a corrente da frente que ameaçou de se soltar pelos ares, como passarinho aprendendo a voar. De volta à tranquilidade o poeta que veio dos mares e escolheu morar junta à montanha, afirma “Essa mulher é feita de mar, de mistério e procela, de vento e de vela que parte e regressa, que parte e regressa. Que parte e regressa”. Tais versos agradam os homens. Mulheres são misteriosas como as águas oceânicas, brilhantes e inatingíveis como as estrelas no céu... Dizem alguns; lembram deusas mitológicas, possuem a fortaleza das rochas, afirmam outros. São belas como uma aquarela impressionista de mil cores, versáteis como o canto de mil coloraturas... Sublimes como o som da harpa ou o canto da cotovia...
A chuva começa a turvejar a paisagem vislumbrada nas janelas desse lar que corre solto. O poeta faz trocadilhos com os outonos vividos. “São seus cabelos que pratearam pelas geadas de invernos ou foram simplesmente banhados pelo reflexo do luar?” São perguntas de difíceis respostas. São segredos que a vida reserva e que o homem apenas conjectura... São segredos de amor, compartilhados apenas com o tempo. E por falar em amor “Eram tão lindas as cartas de amor que, cheia de saudade, ansiosa eu lia...” Ternas lembranças, mas... “O tempo passa, a vida foge, e tudo em mim revolve sem que eu possa compreender”. Faça como os passarinhos, que constroem seus ninhos e cantam e voam apenas por entenderem que viver é sentir. Porque viver é sonhar na corda bamba da vida, como bem disse a poetisa “Cobrimos os nossos sonhos com uma lona colorida e fazemos da esperança malabarismos na vida” e vamos vivendo, sonhando, cantando e nossos ninhos fazendo, assim como os passarinhos. Ou então, buscar na magia da fantasia “o murmúrio do riacho a procurar o grande rio”. Mesmo que tenha que se chorar de tristeza, mesmo que não se encontre a resposta... “Por que amar tanto assim, se este amor só existe numa saudade sem fim?” Não adianta medir “O amor sincero e puro que em meu coração agasalho”. Tampouco compreender “Quem sou eu na peregrinação eterna da poesia? Essência do que existe e sempre existiu?... Essas coisas são próprias dos poetas... As ilusões etéreas do próprio pensamento, sim, são asas de anjos ou de estrelas que os induzem a reinventar o mundo. Com palavras, com lágrimas e sorrisos.
O jovem estudante bem próximo aos três poetas pergunta qual deles lhe explicaria a relação entre lágrimas e estrelas; palavras, mares e sementes. Um deles disse que a semente é a estrela da terra; as palavras, algumas vezes nos levam às lágrimas e, se forem muitas, abrirão caminho e chegarão ao mar. As estrelas e os mares alimentam as palavras, as lágrimas e as sementes. O jovem diz não ter alcançado o real sentido da mensagem, mas, entende que a poesia não precisa ser real, poesia tem de ser feita de acordo com os sentimentos, por isso temos licença de com os sonhos lidar. Pega o jornal e pede atenção para os versos: “Com muitos usos, formas e falares, que se expandiram através dos mares, a bela língua em todo o orbe está”. E prosseguiu: “As lágrimas vertidas molharam muitas vezes as folhas de um caderno onde eu, apaixonado e com desvelo terno, compus cartas de amor... que nunca foram lidas!” Esperem, esperem, estou entendendo agora: “As palavras, para serem escritas, precisam germinar ideias”. Pergunta ainda o estudante se pode confiar nas palavras e nas estrelas... “Amigos fieis estão sempre por perto, meu caro jovem”. E confessou gostar dos versos que seu pai declama ao entardecer. “Quando o sol se debruça na serra acolhendo as estrelas no céu, cancioneiro se acende na terra, dedicando canções de cordel” As musas sorriram nesse instante. “E elas sorriram com uma pitada de orgulho e outra de alívio pela chegada dos filhos”, dos filhos poetas, inclusive o jovem estudante, que andava triste e agora agradece: “Minha mãe, Deus lhe pague por ter me ensinado que o sorriso sempre volta”. E na medida da soma dos passos... “Então, o tempo nos mostra que nem tudo vem quando pedimos”... Tem a hora certa. De começar e de acabar. “Sem querer... tudo... tudo vai passando no turbilhão da vida descuidada. Um a um nossos sonhos vão findando. Feliz da consciência imaculada”.
A Linha do Tempo volta à estação junto com a Lua e a brisa da noite. Junto também vem todos os sorrisos e as esperanças; todas as bagagens de tempos diversos, tempos que se foram e ainda virão. Como diz a “Poderosa da Mantiqueira” – alcunha atribuída carinhosamente pelo amigo paranaense, o jornalista e poeta Jorge Fregadolli – “Alegra-me o que foi para traz ficando... olhando à frente, antecipo o gosto de, logo ali, ver alguém me esperando... e vou chegar alegre e bem disposto!”
Com o regresso, a certeza da leveza do espírito estampada no sorriso de quem esteve em boa companhia. De quem as canções cantadas em serestas foram revividas. Serenatas preservadas em arquivos que jamais se apagarão: a memória do sonhador... Cantar – e poesia é belíssimo canto – é prazeroso e alonga o existir. Que na Montanha os poetas continuem a cantar suas serestas, escrever seus versos e passearem na Linha do Tempo nas tardes de domingo. “Que a montanha continue a chorar, mas sim, de alegria, jorrando suas lágrimas para o bem da natureza e de todos”.
Quando um dos poetas, já na plataforma, olhou para o céu ouviu a voz de outro poeta que dizia: “do alto vê-se melhor as criaturas e não se sucumbe às tentações e às dores”. O homem de branco tem toda razão. Ele segue feliz a solfejar poesias em outras galáxias.
O dramaturgo Francis de Croisset dizia que a leitura é a viagem de quem não pode pegar um trem. Nós, na Linha do Tempo, fizemos muito mais que isso: cantamos canções e poesias no trem.
E para encerrar o nosso passeio, agradeço “Aos amantes da boa música de seresta e, àqueles que sempre ouvem e colaboram com o programa “A saudade em seresta”, o meu afetuoso abraço, muito obrigado pela audiência e boa noite!”

Prezados Companheiros,

Esta é a minha homenagem para vocês. Escrita a partir de trechos de poesias e crônicas dos trinta acadêmicos (escritos entre aspas e em itálico). Aqueles que não estão aqui correspondem aos quatro membros que, lamentavelmente, deixaram de frequentar a nossa entidade e às seis cadeiras vagas, exceção feita a Fernando Roselet Armentano Silva – não poderia deixar de incluí-lo nesta demonstração de apreço e admiração.
Agradeço-lhes a boa acolhida, esses anos de convivência, o afeto e a amizade que nasceram e cresceram em jardim de terra fértil e água farta, a generosidade típica dos que trazem a poesia à flor da sensibilidade de tal maneira e intensidade, que jamais alguém poderá extirpá-la. Muito obrigada pelo apoio que tenho recebido. Cada um de nós é peça importante da mesma engrenagem. Unidos poderemos realizar feitos grandiosos que elevem cada vez mais o nome da Academia Itajubense de Letras e, com isso, engrandecer o nosso povo e a nossa terra através das criações literárias e do amor à rica e bela Língua Portuguesa.
Fraterno abraço,
Maria de Lourdes Maia Gonçalves.
Itajubá – 18 de março de 2012
Primeira reunião da Diretoria 2012-2015

quinta-feira, 29 de março de 2012

Informativo AIL - Março de 2012 - Ano 26 - Edição 258

Para você leitor, que já estava impaciente com a demora do Informativo da AIL. Aqui está e cheio de novidades. À partir do visual novo. E o recheio então!.... Confira.




 









Notícias da reunião da AIL - MÊS DE MARÇO.

A reunião mensal da AIL no mês de março foi marcada por dinamismo, novidades e alegrias. A nova diretoria está muito empenhada e compromissada, como a anterior, contando sempre com o apoio de seus membros, que se desdobram nos afazeres e se dispoem, sempre, a fazer um trabalho de entrosamento e socialização.
Novidades na diagramação do informativo, na coleta e organização dos dados dos acadêmicos, na elaboração de novo estatuto, mais adequado aos avanços tecnológicos, culturais e sociais. Todo mundo com garra, independente de idade. E, para que falar de tempo, e anos e idades, se para o poeta o tempo tem ar de imortalidade?
É sempre muito bom um novo encontro. Cada acadêmico apresentando  seus trabalhos mais recentes, suas novidades dividindo com os presentes os seus sonhos, suas verdades, sua magia.
Muito bom encontrar vocês. Muito bom dividir alegrias e sentir a inspiração planando como perfume, como luz, como entrosamento, como versos e prosa.
                                                                          Lina Lisbôa-AIL

terça-feira, 13 de março de 2012

14 de Março - DIA NACIONAL DA POESIA

Você já fez sua poesia hoje? HOJE É DIA NACIONAL DA POESIA !
Poesia é a arte de escrever em versos. Significa "criação" e é de origem grega.

Na Grécia antiga os poemas eram cantados e quase sempre acompanhados por um instrumento musical, muito usado na época - a lira, de onde se originou a palavra “ lírico” que veio a denominar um gênero de poesia.

No Brasil, os primeiros poemas datam a época do descobrimento, quando os jesuítas aqui chegando, se comunicavam com os índios usando versos.

Assim, a poesia é uma obra literária, que usa de palavras ritmadas, musicadas, harmoniosas para exprimir emoções, sentimentos e impressões, através de versos.

Por que hoje, 14 de Março é comemorado o DIA DA POESIA?

O Dia Nacional da Poesia foi instituído no dia 14 de março, em homenagem ao nascimento de Antonio Frederico CASTRO ALVES, poeta maior e dos mais brilhantes do romantismo brasileiro. Destacou-se pela sua luta como defensor da República e da Abolição da Escravatura, da Independência da Bahia, da Insurreição dos negros de Palmares, do papel da imprensa. Tudo isto movido pelo seu entusiasmo pelas causas da liberdade e justiça.


Foto de Castro Alves
Antônio Frederico de CASTRO ALVES era baiano. Estudou Direito participando ativamente da vida estudantil e literária como poeta e orador.

Dentre suas obras estão: Os escravos, onde está o famoso poema “ Navio Negreiro” e “ Vozes d’Africa” e Espumas Flutuantes.

CASTRO ALVES é o patrono da cadeira n° 07 da Academia Brasileira de Letras.

O poeta  faleceu em 1871, aos 24 anos, vitimado pela tuberculose.

















domingo, 11 de março de 2012

NOVIDADES NA AIL

                                  ACABEI DE RECEBER ÓTIMAS NOTÍCIAS :

AS ACADÊMICAS -  

SÔNIA MARIA DE FARIA  - Foi Premiada no Concurso " PAIXÃO EM PROSA E VERSO "  de Varginha com o   Soneto O Poeta e o Palhaço – 5º lugar.

 
TEREZINHA OFÉLIA NASCIMENTO RENNÓ  foi duplamente premiada:
ContoEle mesmo me contou – 3º lugar
Poesia modernaUm quase nada – menção honrosa

  PARABENS! QUE A INSPIRAÇÃO LHES SORRIA SEMPRE.



PRÓXIMA REUNIÃO DA AIL

Estão todos convidados a compareceram na próxima reunião da AIL. Esperamos todos vocês, Confrades, Confreiras e Amigos das Letras.


                         A Academia Itajubense de Letras,

por sua Presidente Maria de Lourdes Maia Gonçalves,

tem a imensa honra de convidar Vossa Senhoria

e Ilustríssima família

para a reunião que será realizada no dia 18 de março de 2012, às 15h:00min,no Auditório Antônio Rodrigues de Oliveira,

à Rua Cel. Rennó, 07, Centro – Itajubá – Minas Gerais.



Sua presença muito nos alegrará!

Ainda comemorando o Dia Internacional da Mulher...

A Presidente a Academia Itajubense de Letras foi entrevistada pelo Jornal " Itajubá Notícias"  e aqui posto a entrevista  na íntegra para  vocês confererirem e para os que não tiveram acesso ao jornal.
A Presidente da Academia Itajubense de Letras em entrevista ao "Itajubá Notícias"

Itajubá Notícias – Quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

ENTREVISTA
Maria de Lourdes Maia Gonçalves

Por um sonho de criança, Maria de Lourdes Maia Gonçalves aportou em Minas Gerais, em busca de clima agradável e da companhia de parentes. Pós-Graduada em Geografia lecionou durante quarenta anos e hoje se dedica ao canto coral e à literatura. Em nossa entrevista, a presidente eleita da Academia Itajubense de Letras, que tomou posse no dia 12 de fevereiro de 2012, fala um pouco sobre sua história de vida, seus projetos e sua relação com a literatura. Confira...
Você é natural de onde? E qual sua relação com a cidade de Itajubá? Como foi que você se estabeleceu aqui?
Nasci em Limoeiro do Norte, cidade cearense do Vale Jaguaribano. Lá, estudei o Ensino Fundamental e Médio, na tradicional Escola Normal de Limoeiro, cursei os dois primeiros anos de Geografia na Universidade Estadual do Ceará. Em 1973, mudei-me para Pouso Alegre, onde morei 15 anos. Continuei meus estudos no INCOR – Três Corações; formei-me em Direito, pela Faculdade de Direito do Sul de Minas. Por opção, segui a carreira de professora, dando aulas em escolas particulares e públicas de Pouso Alegre. Em 1989, casei-me com Natanael Gonçalves e vim morar em Itajubá. Aposentei-me em 2007 e tive mais tempo para dedicar-me às atividades que sempre gostei: literatura e canto coral.
Há quanto tempo você acompanha o cenário literário da cidade?
A partir de 2006. Tudo começou no clube do livro, coordenado por Margarida Haddad e Mariângela Farah. Lá, conheci D. Glorinha Rezende, que me convidou a frequentar a AIL. Desde então, passei a frequentar regularmente a entidade por me identificar com seus objetivos, sua missão e com as atividades ali desenvolvidas.
Na Academia Itajubense de Letras, atua há quanto tempo?
Como já disse, desde fevereiro de 2006. Em 16 de dezembro de 2007, apresentei panegírico e tomei posse na cadeira nº 13, cujo patrono é Feliciano José Pinto da Silva, ilustre itajubense nascido na primeira metade do século XIX e que por sua multiplicidade de talentos, é considerado o “Leonardo da Vinci itajubense”. Frequentei dois anos até tomar posse, pois este é o período determinado pelas normas da entidade. Nesse tempo, somos avaliados em nossas atividades literárias, relacionamento, engajamento com as ações da academia, etc. Claro que é necessário demonstrar afinidade com as letras, gostar de ler, de escrever, cultivar e difundir o idioma pátrio. É, também, oportunidade de divulgar suas produções e conhecer os trabalhos de seus pares.
E como você avalia sua atuação na AIL desde sua entrada?
Positiva e produtiva. Produzi meus textos sempre com entusiasmo e vontade. E não só escrevo, também participo de todas as atividades lá desenvolvidas, com ideias, trabalho, de maneira intensa e com muito prazer.
Você publicou um livro recentemente, com o título Frestas. É seu primeiro livro?
Sim. Pretendo escrever outros que estão encaminhados, mesmo com as dificuldades que se apresentam para o escritor novato. É difícil uma editora que se interesse por um escritor principiante, como eu. O primeiro livro foi a realização de um antigo sonho. Publicá-lo foi um presente que me dei.
E você recebeu alguns prêmios em diversos concursos, como foi isso?
Antes de me tornar acadêmica, fui premiada em concursos literários em Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Rio de janeiro e Itália. Foram contos há muito tempo escritos e que fazem parte de “Frestas”. Vale dizer que fui incentivada por membros da academia a participar desses certames.
Você ministrou aula muito tempo. Como é que foi trazer a sua bagagem, a sua experiência para o livro?
A experiência da sala de aula, sem dúvida foi muito proveitosa. Todo aquele convívio com os alunos me deu suporte para imaginar histórias, compor personagens. Foi como se estivesse em sala de aula novamente.
E por que contos? O que mais lhe atrai nessa modalidade?
Desde adolescente gosto de escrever. O conto sempre me atraiu, talvez por ser uma modalidade de ficção curta, mais simples, com poucos personagens. Tive, também, uma professora de Português e Literatura que muito incentivava seus alunos a ler e escrever. O conto – ficção e, como tal, sem compromisso com o real. Apesar de que podemos mesclar realidade e ficção. Sempre gostei de misturar fantasia e realidade em meus escritos. Por isso, gosto tanto do conto. Sempre gostei mais da prosa. Fazer versos rimados e metrificados é difícil.
Como é sua relação com a poesia?
A poesia pode estar em qualquer lugar, depende do olhar de quem vê, de que observa. Esse escrever poético é muito elástico, amplo. Tenho muito poucas poesias na forma clássica. Minha poesia, você vai encontrar nos contos que escrevo.
Quais os autores que inspiraram você?
Sempre li autores brasileiros, como Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade, José de Alencar. Gosto muito de Raquel de Queirós, Cecília Meireles, Adélia prado, Cora Coralina. Dos portugueses, aprecio Fernando Pessoa. E do escritor francês Victor Hugo. Leio muito Dostoievski; todos eles me influenciaram, mas quem me influenciou muito quando adolescente, foram meus primos e meu irmão Nilton.
Hoje, que livro está em sua cabeceira?
Cemitério de Praga, de Humberto Eco. Descreve o surgimento do antissemitismo na Europa. Muito interessante. Eco é antes de tudo, um poeta que tem o dom de prender a atenção do leitor, do começo ao fim do livro. Estou relendo a Cura de Shopenhauer, de Yrvin D. Yalom, o mesmo autor de Quando Nietzsche chorou.
Agora você vai passar a uma nova etapa de sua vida literária. Qual a sensação que lhe ocorre agora?
No começo, resisti; não desejava viver essa nova fase, digamos assim. Na verdade, não esperava encabeçar a chapa da nova diretoria. Talvez, mais tarde; agora, não esperava. Houve consenso, veio a eleição, então, fomos eleitos por aclamação e estamos animados para exercer nossas obrigações.
Como foi que surgiu isso, você sempre foi um nome cotado para o cargo?
Sim, todavia, eu não sabia. O importante para mim é fazer um bom trabalho, desempenhar o cargo que me foi confiado pelos membros da Academia Itajubense de Letras. Agora, com esta equipe que se encontra muito bem preparada, estou confiante e agradecida, ao mesmo tempo em que não me esqueço da responsabilidade própria do cargo.
E agora, assumindo a presidência, qual será a sua primeira medida?
Convocar uma comissão para elaborar um novo estatuto e um novo regimento interno da instituição. Precisamos atualizá-los de acordo com as leis vigentes. Uma vez que a AIL, como toda entidade, se orienta através de normas, nada mais prioritário do que atualizá-las. Precisamos reformá-las de acordo com as mudanças que ocorrem na sociedade.
E para o futuro, qual seria sua maior ambição no comando da AIL, em termos de realização?
O maior desejo da Academia Itajubense de Letras é ter sua sede própria. Sabemos que um projeto desse porte e importância demanda obtenção de recursos, muito trabalho, boa vontade, interesse coletivo. Aliado a esse desejo maior, pretendemos continuar os trabalhos que vem sendo feitos. Continuar com as correspondências com outras academias de letras, incentivar nossos acadêmicos a escrever seus livros. A disposição é grande. Novas ideias e planos surgirão.
Hoje, como você vê a atuação da AIL em Itajubá?
Vejo de forma bastante produtiva, mas precisa ainda que a comunidade itajubense valorize mais, reconheça o nosso esforço e a nossa dedicação. Participe de nossas atividades, tragam seus escritos à academia.
Você havia dito que tem livros prontos. Tem uma previsão de publicá-los e tem novos projetos?
Disse que estão em andamento. Um de crônicas; o outro é um romance, uma pequena história que mora aqui comigo há algum tempo. Irei publicá-los, se Deus quiser. Em 2014 comemoraremos o centenário de nascimento de minha mãe. Estou escrevendo um livro de memórias, mas esse é só para a família.

08.MARÇO - DIA INTERNACIONAL DA MULHER - PARABENS,MULHER!


Por um probleminha técnico,não pude cumprimentar as mulheres pelo seu dia. Mas, no meu entendimento, a Mulher deve ser lembrada todos os dias, portanto o meu abraço de hoje, terá um reflexo infinito.


PARABENS, MULHER PELO SEU DIA COMEMORADO NO DIA 08 DE MARÇO
PARA VOCÊ, MULHER!
                                                                                                      FLORES E POEMAS.

 Mulheres

           Pablo Neruda


Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.


Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam "não" como resposta quando
acreditam que existe melhor solução.


Elas andam sem novos sapatos para
suas crianças poder tê-los.
Elas vão ao medico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.


Elas choram quando suas crianças adoecem
e se alegram quando suas crianças ganham prêmios.
Elas ficam contentes quando ouvem sobre
um aniversario ou um novo casamento.


À MULHER
            Lina Lisbôa- AIL


Quer seja...
Amiga, Mãe, Filha.
Mulher trabalhadora,
Mulher poeta, operária,
Mulher evangelizadora,
doméstica, empresária.
Quer seja...
agricultora ou professora.
mulher de todas as raças.
Doutora, enfermeira, artesã.
Mulher da lavoura.
Mulher de sol a sol.
De chuva ou neve.
Mulher de todas as tribos.
Quer seja...
Mulher moça, anciã.
Mulher de todas as crenças
e de todas as línguas
e de todos os lugares.
Quer seja rainha, princesa
servente ou presidente.
Pela luta e pela garra.
É de todo carinho que merece.

                       Parabéns pelo seu dia!


  




























segunda-feira, 5 de março de 2012

Mês de Março

Você sabia, que foi da Roma da antiguidade, que veio o nome “março” e chamava-se Martius, de Marte, o deus romano da guerra?
Pelo calendário gregoriano, março é um dos meses com 31 dias e é o terceiro mês do ano .
Março chegou sem as chuvas que encerram o verão. É querer demais ,depois de tantas chuvas em janeiro.
Sempre almejamos o que não temos. É difícil entender a cabeça humana. Se tem sol reclamamos do calor; se a chuva vem pouca,não dá para refrescar; não dá para molhar o chão. Se vem muita, é demais; se está frio, fica incômodo.
A natureza não consegue agradar a todos e também é movida aos despautérios da humanidade e não deve achar nenhuma graça. 
Paciência! É certo que há pessoas sem cuidados e que não medem consequencias ,mas também  há muita gente  ciente e consciente de seu papel na humanidade.São verdadeiros cidadãos buscando  um meio termo para se viver melhor, mesmo com catástrofes, desmoronamentos, tsunamis, alagamentos, ciclones, maremotos, secas prolongadas, terremotos e outras desgraças a mais.
O homem tem uma garra de ferro, uma esperança inusitada e vai em frente, apesar... Isto dá uma força e um alento ao coração. Saber que há gente de força e fé e que nada está perdido.
Sempre há algo mais a sustentar o corpo, a alma e os sonhos.  Você não acha?
E o mês começou “quente” mesmo! ...O calor castiga. A lavoura seca. E muitos sonhos desmoronam como as catástrofes de janeiro. Na sexta feira, 02 de março de 2012, a meteorologia registra  o dia mais quente deste ano, com sensação térmica de 40 graus.
É o destempero da natureza, como já disse acima.  Ora é uma dádiva só e ora se sente insatisfeita e maltratada, e se amua, treme e chora diante da insensatez dos humanos.
Contudo, o mês de Março trás os aniversários de amigos. O dia da Escola, dia da cidade de Itajubá, dia de São José, dia do Bibliotecário, do Diagramador, do Contador de Histórias, do Revisor, do Teatro, dentre outras datas de suma importância.
Pode-se comemorar com chuvas ou com calor. Aliás, que tal utilizarmos o calor da amizade, da atenção, da solidariedade, da tolerância em prol do bem viver e da Integração Nacional, dia também comemorado no fim do mês de março.
E Março é essencialmente o mês da Mulher e da Poesia. Para mim são duas palavras que tem tudo para combinar. O próprio nome “mulher” soa feminino, lírico, uma poesia só.
          Parabéns a todas as mulheres pelo seu dia.
Que vocês façam de suas vidas, um alicerce para a construção de um mundo melhor,   dando o melhor de si, fazendo de seu lar uma sementeira de amor e paz.
E não se esqueçam de que vocês são mulheres, são poesia, são regaço, são ponderação e sabedoria.
                                                                                     Lina Lisbôa - AIL.



quinta-feira, 1 de março de 2012

Na Cena Literária, espaço cedido pelo jornal " O SUL DE MINAS, para a Academia Itajubense de Letras, o acadêmico Paulo Nogueira nos brinda com sua palavra

O Acadêmico da AIL, Paulo Nogueira, na tribuna. no dia da posse da nova
 diretoria  na reunião do mês de fevereiro.

OS PRONUNCIAMENTOS DA POSSE

O Pronunciamento da entrega de cargo da Presidente da AIL,
Terezinha Ofélia Nascimento Rennó em Fevereiro de 2012.

Digníssima Presidente Maria de Lourdes Maia Gonçalves
Ilustres confrades, amigos, familiares, autoridades.

Há uma poesia do poeta Affonso Romano de Sant´Anna intitulada Palavras que me induziu a selecionar também, a mais bela palavra da língua portuguesa.
Preferências à parte, para mim, no momento em que emposso a nova diretoria desta casa, após dois mandatos – repito: para mim a palavra mais bela da nossa língua é a Gratidão!
Tomei-a por parâmetro, já que é chegado o momento de demonstrar-lhes, caros confrades, que minha felicidade nasceu da confiança outorgada por vocês, para o êxito do exercício de presidente de nossa amada Academia; e, com gratidão construí minhas palavras - um rosário de agradecimentos:

- Ao Senhor nosso Deus por todas as graças recebidas durante minha gestão - primada pela união fraterna dos acadêmicos;
-ao meu saudoso pai B. Nascimento, um dos fundadores da A.I. L, pelos conselhos sábios e, à minha mãe Ofélia, mestra das primeiras letras;
-aos meus familiares, por entenderem minhas ausências - quando no cumprimento dos trabalhos da Academia;
-aos queridos e inesquecíveis professores, em especial àquele que chamara-me - Aluna-amiga – o Professor Francisco Júlio dos Santos;
-aos acadêmicos que me receberam calorosamente, nos idos de 1989, quando pela primeira vez transpus os umbrais deste Auditório, trazida pelas mãos de Maria Lyra Pereira (de saudosa memória) e de Ambrosina Freitas Paiva

Caros acadêmicos, voltarei a sentar-me junto de vocês nas próximas reuniões. Somos uma família comprometida e desejosa de pleno sucesso para a Presidente Maria de Lourdes Maia Gonçalves e para a diretoria que ora empossamos. Da mesma forma, saibam da gratidão que me vai na alma. O apoio fraternal que recebi de todos vocês deu-me alento e coragem necessárias para concluir o longo caminho que ousei trilhar. Tenho-os na conta de verdadeiros defensores da causa que abraçamos. Conseguimos realizar os sonhos acalentados nos corações e nas mentes de nossos antecessores.

Digníssima Presidente Maria de Lourdes Maia Gonçalves.

Sua primeira conquista começou pela unanimidade de sua eleição.
A Entidade que herdamos e que estoicamente mantemos viva, dá-lhe a esperança de chegar ao Jubileu de Ouro - efeméride que desponta no horizonte azul da majestosa Amantykir.
Auguro-lhes sucesso absoluto.
Disso tenho certeza pela mostra que temos desde sua posse acadêmica, como brilhante cronista, poetisa premiada no Brasil e na Itália.

Parabéns, Senhora Presidente!

Terezinha Ofélia Nascimento Rennó
12 de fevereiro de 2012


O Discurso de Posse da Presidente Eleita da AIL, em Fevereiro de 2012. 


Digníssima Presidente da Academia Itajubense de Letras, poetisa Terezinha Ofélia Nascimento Rennó, ilustres acadêmicos, meus familiares (em especial minha irmã Zuila e minha prima Maria Alice, que vieram de Fortaleza nos prestigiar); queridos amigos:

Primeiramente, rendo graças a Deus por estar aqui entre vocês neste momento solene de congraçamento.
Vim da terra que repousa sobre os rasos mananciais do Vale do Jaguaribe, pontilhada de cataventos que bombeiam as águas da vida. Como sabem, vim de muito longe e há quase quatro décadas. Aqui cheguei encantada pela beleza geográfica e pelo clima ameno e propício das terras altas de Minas Gerais. E mais ainda, pelo sentimento mineiro que acolhe e sorri; abraça e cativa; divide e torna fraterno. A distância percorrida fora diretamente proporcional às expectativas que trazia comigo, próprias de todo jovem que deixa seu torrão natal: a mente a transbordar seus ideais, o coração pleno de sonhos em busca de realizações. Esperança por todos os lados!...
Ceará e Minas Gerais passaram a ser para mim um só lugar, o cenário onde as emoções se misturam. As velhas e as novas, onde, em minhas quimeras, uni as planícies do Vale à Mantiqueira, temperei o calor de lá com o frio daqui e encontrei o clima que procurava. E dentro desse mundo senti-me feliz, preparei-me para viver a experiência de adaptar esses dois mundos em um só, próximo e distante ao mesmo tempo, mas por minha livre e espontânea vontade, tornou-se espaço de convivência unânime. Fato é que vivo em harmonia com as duas realidades: a saudade dos meus que lá estão e a alegria de conviver com parte da família que aqui está e, com vocês, amigos mineiros. E posso afirmar que longe ou perto, minha família esteve sempre junto a mim e sempre estará. E aqui peço permissão para reverenciar a memória de dois dos melhores educadores de minha vida: meus queridos e inesquecíveis pais, Paulino e Apolônia.
E o melhor foi o que fiz. Aqui, dei continuidade à estruturação de meu futuro, realizei-me pessoal e profissionalmente. Ganhei muitos amigos que hoje são imprescindíveis em minha vida. Um dia, duas dessas amigas, Margarida Haddad e Mariângela Farah convidaram-me a participar do Clube do Livro. Lá, conheci D. Glorinha Rezende e, em sua companhia, vim conhecer a Academia Itajubense de Letras. Cheguei cautelosa, como havia de ser. Emocionei-me com o abraço e o sorriso de boas-vindas de Terezinha Ofélia, que me apresentou aos acadêmicos. Senti-me em casa, como previ. Gostei e fiquei. As reuniões do terceiro domingo passaram a ser prioridade para mim e meu marido, hoje, acadêmico. Ganhei mais amigos e aqui estou, neste momento de grande alegria, sem, contudo, perder de vista as responsabilidades que nos esperam nesta entidade de que tanto me orgulho e respeito.
Caríssimos confrades, aceitem o meu carinho, o meu fraterno abraço e o meu agradecimento. Confiança é meio caminho andado. E essa prerrogativa vocês me deram: dirigir esta equipe que hoje toma posse e continuar os trabalhos das direções que nos antecederam e que exerceram suas atividades com a lisura esperada e com experiência e dinamismo. Muito obrigada Wilson Ribeiro de Sá, Ambrosina Freitas Paiva e Terezinha Ofélia Nascimento Rennó. É com admiração e muito respeito que recebemos de suas mãos, Terezinha Ofélia, a tarefa de exercer o nosso ofício, amparados nas normas que regem a instituição. Não nos afastaremos dos objetivos e da missão que norteiam os destinos desta academia, que só tem crescido e se firmado ao longo de seus quarenta e sete anos, levando a criação literária e o amor à Língua Pátria às diversas regiões brasileiras e além de nossas fronteiras, como Itália e Portugal; a estabelecer correspondência com Academias de Letras e outras entidades, revistas, jornais, emissoras de rádio, prova inconteste de que a literatura abraça os convívios gerados à luz da criatividade e do afeto, com a sensibilidade dos que veem nas artes a mais bela forma de expressar os sentimentos e de compartilhar o conhecimento, preservar e difundir a história da humanidade para que a arte seja coroada com os louros da imortalidade.
Pois bem, senhoras e senhores: Aqui está a nova equipe, preparada para assumir as funções. São pessoas com ideias inovadoras e coerentes; uma equipe coesa e cônscia de suas obrigações. E espera contar com o apoio e a colaboração dos acadêmicos e de toda a comunidade itajubense em suas propostas e realizações. Que a presença carinhosa de todos vocês seja recompensada por uma administração que enriqueça cada vez mais esta casa e leve cada vez mais o nome de Itajubá aos lugares aonde a arte possa chegar. Que vocês representem, junto conosco, o empenho e o entusiasmo por nossa Academia de Letras além dos limites de nossa cidade. Saibam todos que será uma honra e uma alegria suas presenças e seus incentivos. E se desejarem fazer parte desta família acadêmica, comecem a frequentar as reuniões. Se gostarem, ficarão e certamente se tornarão parte dela, como um dia, aconteceu comigo. Afirmo-lhes que o convívio é agradável e proveitoso, motivado por sentimentos que se manifestam na capacidade criadora do artista.
Como devemos começar dando o exemplo, torno público o primeiro ato da nova presidência: A nomeação de uma comissão formada pelos acadêmicos Paulo Roberto Tavares Pereira, Antônio Marcos Olivas, Wilson Ribeiro de Sá, Yvelise Araújo Queirós e Crepaldi e Antônio Trotta, para a elaboração de um novo estatuto e regimento interno da Academia Itajubense de Letras, com objetivo de adequá-los às normas legais vigentes. Muito obrigada!

Maria de Lourdes Maia Gonçalves

Itajubá, 12 de fevereiro de 2012