domingo, 27 de maio de 2012

Reunião do mês de maio com a casa cheia.

Reunião com casa cheia e plateia entusiasta. Confratenização e espera do inicio dos trabalhos.

INFORMATIVO DA ACADEMIA ITAJUBENSE DE LETRAS.

                                                                                                                           Mês de Maio de 2012.

 Muitas pessoas já receberam o informativo da AIL, impresso. Devem estar admirando o seu novo formato e apreciando o seu conteúdo. Obrigado pela deferência!
Para as  pessoas que não tem em mãos o informativo impresso, podem lê-lo aqui no blog da AIL. Contamos com sua presença  e com seu parecer. Pois aqui está ele para sua apreciação:











Gostaram? Valeu a pena ficar devaneando um pouco? Valeu descansar o espírito para se tornar mais leve?
Então, ganhei o dia também...

quinta-feira, 24 de maio de 2012

A palavra da Presidente da Academia Itajubense de Letras.

Academia Itajubense de Letras
                                       Fundada em 15 de agosto de 1964

A Academia Itajubense de Letras realiza reuniões mensais no terceiro domingo do mês. Em maio a entidade prestou homenagem às mães, em tarde festiva. Foram agraciadas com diplomas em reconhecimento à nobre missão de criar e educar, as mulheres-mães: Maria da Paixão Alves, Anenisa Carneiro da Silva, Gizelda Raymunda da Silva Oliveira, Ana Mary Caruzo Trotta, Ambrosina Freitas Paiva, Eunice de Jesus Del Ducca, Nair Cunha e Silva, Olira Maria de Faria, Maria José Silva e Alzira Campos Félix (que não pôde comparecer).
A presidente da AIL, Sra. Maria de Lourdes Maia Gonçalves, destacou que o mês de maio é propício para o crescimento em todas as dimensões. Na fé à Virgem Santíssima, que guia os nossos passos e as nossas ações e nos abençoa com os privilégios da sabedoria e da paz. No amor às mães – as deusas de maio – que em todos os dias e anos de suas vidas doam-se incondicionalmente e sem pedir nada em troca, simplesmente porque amar é o seu fanal. No incentivo à leitura e à escrita, no zelo à palavra e à ação, na sensibilidade à interpretação e expressão da poesia, na atenção que devemos dar ao brilho das estrelas que iluminam o caminho de todos os seres.
O encontro dos acadêmicos e convidados constituiu-se em momento de intensa alegria e congraçamento. Poesia e música regadas com as lágrimas da felicidade que fizeram chorar de emoção. Da sensibilidade que aflorou destemida e livre. Da espontaneidade que cativa e encanta. Da convivência pacífica com a condição humana de não ser perfeito. De encontrar harmonia e equilíbrio nessa imperfeição inerente aos seres humanos. E mais que tudo, do reconhecimento que brota daqueles que são beneficiados e protegidos com este amor imensurável e bendito: os filhos que somos.

                                                   Maria de Lourdes Maia Gonçalves
                                                              Presidente

Reunião mensal da AIL, aconteceu no dia 20 de Maio

                                                                             Lina M.Lisbôa da Silva - AIL

A reunião do mês de maio da ACADEMIA ITAJUBENSE DE LETRAS aconteceu no dia 20. Foi uma reunião bastante animada e alegre. O recinto ficou lotado, para regozijo de todos que compareceram  no intuito de homenagearem as mães.
Dez mães de nossa sociedade foram foco de homenagens diversas. Foram saudadas pela acadêmica Lina Lisbôa e receberam rosas de seus filhos, juntamente com um diploma da AIL. Motivo de muita alegria. Rafael Faria, pianista tão caro a nossa Itajubá, tinha sua mãe como uma das homenageadas e tocou e cantou uma composição sua,  especialmente, para ela. Foi muito lindo! A Professora  Gizelda Raymunda da Silva Oliveira agradeceu com palavras inspiradoras, que chegaram leves e diretas ao coração de todos.
Vários academicos pontuaram a ocasião, com mensagens as mães em forma poética, tanto em textos como em poesia.
Houve ainda, um momento ápice, em que D. Nair Cunha e Silva, uma das mães homenageadas, enlevou a todos com sua voz abençoada, acompanhada de suas quatro filhas. Foi um momento ímpar. Uma beleza para ser guardada no fundo do coração.
Ao findar a reunião, um sorteio de livros alegrou a todos os que foram brindados e deixou "água na boca" nos que esperam ser sorteados na próxima reunião, onde sempre acontece surpresas agradáveis.
O bate papo continuou animado no recinto, mesmo finalizada a reunião. Ocasião de confraternização e muita alegria, além da partilha poética.
Para quem compareceu e partilhou conosco desta tarde, agradecemos e reinteramos o convite para a próxima reunião.

sábado, 12 de maio de 2012

Escritores- Poetas homenageando as Mães

Pelo seu dia, poetas escreveram poemas lindos sobre as Mães. A Academia Itajubense de Letras homenageia as Mães através destes poemas. Escolha o seu poema preferido.
 PARABENS MAMÃES! ... ALEGRIAS E FELICIDADES HOJE E SEMPRE!... QUE DEUS AS ABENÇOE!...
Minha Mãe
                Casimiro de Abreu
Da pátria formosa distante e saudoso,
Chorando e gemendo meus cantos de dor,
Eu guardo no peito a imagem querida
Do mais verdadeiro, do mais santo amor:
— Minha Mãe! —
Nas horas caladas das noites d’estio
Sentado sozinho co’a face na mão,
Eu choro e soluço por quem me chamava
— “Oh filho querido do meu coração!” —
— Minha Mãe! —
No berço, pendente dos ramos floridos,
Em que eu pequenino feliz dormitava:
Quem é que esse berço com todo o cuidado
Cantando cantigas alegre embalava?
— Minha Mãe! —
De noite, alta noite, quando eu já dormia
Sonhando esses sonhos dos anjos dos céus,
Quem é que meus lábios dormentes roçava,
Qual anjo da guarda, qual sopro de Deus?
— Minha Mãe! —
Feliz o bom filho que pode contente
Na casa paterna de noite e de dia
Sentir as carícias do anjo de amores,
Da estrela brilhante que a vida nos guia!
— Minha Mãe!—
Por isso eu agora na terra do exílio,
Sentando sozinho co’a face na mão,
Suspiro e soluço por quem me chamava:
— “Oh filho querido do meu coração!” —
— Minha Mãe! —


Minha Mãe
        Machado de Assis
Entre as doçuras que do empíreo vêm?
E nos beijos de célica fragrância
Velou meu puro sono? Minha mãe!
Se devo ter no peito uma lembrança
É dela que os meus sonhos de criança
Dourou: - é minha mãe!
Quem foi que no entoar canções mimosas
Cheia de um terno amor - anjo do bem
Minha fronte infantil - encheu de rosas
De mimosos sorrisos? - Minha mãe!
Se dentro do meu peito macilento
O fogo da saudade me arde lento
É dela: minha mãe.
Qual anjo que as mãos me uniu outrora
E as rezas me ensinou que da alma vêm?
E a imagem me mostrou que o mundo adora,
E ensinou a adorá-la? - Minha mãe'
Não devemos nós crer num puro riso
Desse anjo gentil do paraíso
Que chama-se uma mãe?
Por ela rezarei eternamente
Que ela reza por mim no céu também;
Nas santas rezas do meu peito ardente
Repetirei um nome: - minha mãe!
Se devem louros ter meus cantos d’alma
Oh! do porvir eu trocaria a palma
Para ter minha mãe! Para Sempre

Para Sempre.
      Carlos Drummond de Andrade
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

Poema Mãe
               Mário Quintana
Mãe... São três letras apenas
As desse nome bendito
Também o céu tem três letras
E nelas cabe o infinito
Para louvar a nossa mãe,
Todo bem que se disser
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer
Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do CÉU
E apenas menor que Deus!


sexta-feira, 11 de maio de 2012

Relembrando este poema tão clássico, que se tornou inesquecível

                                                                          Retrato de Mãe

                                                                                                                          Tradução do original de D. Ramóm Angel Jara
                                                                                                                                                 Bispo e Orador Chileno
 "Uma mulher existe que, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus, e muito de anjo pela incansável solicitude dos cuidados seus;
uma mulher que, ainda jovem, tem a tranqüila sabedoria de uma anciã e, na velhice, o admirável vigor da juventude;
se de pouca instrução, desvenda com intuição inexplicável
os segredos da vida e, se muito instruída age
com a simplicidade de menina;
uma mulher que sendo pobre,
tem como recompensa a felicidade dos que ama, e quando rica, todos os seus tesouros daria para não sofrer no coração a dor da ingratidão;
sendo frágil, consegue reagir com a bravura de um leão;
uma mulher que, enquanto viva, não lhe damos o devido valor,
porque ao seu lado todas as dores são esquecidas; entretanto
quando morta, daríamos tudo o que somos e tudo o que temos para vê-la de novo ao menos por um só momento, receber dela um só abraço, e ouvir de seus lábios uma só palavra.
Dessa mulher não me exijas o nome, se não quiseres
que turve de lágrimas esta lembrança,
porque... já a vi passar em meu caminho.
Quando teus filhos já estiverem crescidos, lê para eles estas palavras.
E, enquanto eles cobrem a tua face de beijos, conta-lhes que um humilde peregrino, em paga da hospedagem recebida, deixou aqui para todos o esboço do retrato de sua própria mãe."

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Adélia em Maio.

Adélia Prado.  Você ainda não a conhece? Pois, já não é sem tempo. Adélia é linda por dentro e por fóra. Ela fala como filha, como esposa, como mãe, como mulher de fé inquebrantável. Ela ora nos seus poemas e nos faz refletir sobre a realidade da vida. É uma dádiva ter Adélia  na nossa literatura.
Adélia Prado  é  mineira de Divinópolis. É escritora e poeta brasileira. Foi premiada com o Prêmio Jabuti de Literatura, por seu  livro "Coração Disparado", escrito em 1978. Sua obra tem uma linguagem simples  e direta. Publicou inúmeros livros em poesia e  prosa  dentre eles : Oráculos de Maio, Bagagem, Filandras, Coração Disparado, Solte os Cachorros, Cacos para um Vitral, Terra de Santa Cruz, Componentes da Banda, O Pelicano,O Homem da Mão Seca e o romance Manuscrito de Felipa .
Leia e procure conhecer Adélia Prado, você vai gostar.
Olha uma amostrinha aí... um  presente para o mês de maio.    
                                          Verossímil
                                                       Adélia Prado, em “Bagagem”

                                Antigamente, em maio, eu virava anjo.
                                A mãe me punha o vestido, as asas,
                                me encalcava a coroa na cabeça e encomendava:
                                ‘canta alto, espevita as palavras bem’.

                                 Eu levantava voo rua acima.



terça-feira, 8 de maio de 2012

CONVITE REUNIÃO DO MÊS DE MAIO.

Mais uma vez, com satisfação, a Academia Itajubense de Letras convida os seus membros, os amigos e todos aqueles que querem partilhar de uma tarde cultural agradável e fraterna.
 

                                   A Academia Itajubense de Letras
tem a alegria e a honra de convidar
V. Sª e ilustre família
para a reunião mensal,
ocasião em que será prestada homenagem às mães.

Agradecemos a honrosa presença.
Data: 20 de maio de 2012
Horário: 15h00min

Local: Auditório Antônio Rodrigues de Oliveira
Rua Cel. Rennó, nº 7, Centro – Itajubá – MG

Maria de Lourdes Maia Gonçalves
Presidente








terça-feira, 1 de maio de 2012

Dia 1 de Maio

- Amanheceu Maio -


                                                                                                     Lina Lisbôa - AIL -

O mês começou hoje. Primeiro de Maio. Dia do trabalhador. Que ele, o trabalhador brasileiro ou de qualquer nacionalidade, seja bem protegido e respeitado. Que tenha saúde e boa remuneração por sua luta. Parabéns, pelo seu dia, se você é um trabalhador.

Maio, o quinto mês do ano. Chegou voando.

Veio com prenúncio de outono, que já devia estar em pauta há dias, mas como o tempo anda destemperado, devemos nos dar por felizes. Nem muito frio, nem muito calor. Só contamos com um ventinho agradável, ao entardecer, ocasionalmente. Tempestades de fim de tarde, características de verão, comparecem  e os meteorologistas dizem ser encontro de frente fria, massa de calor, e não sei mais o que.

O tempo não é mais o mesmo. Em todos os sentidos. Seja no enfoque climático, seja no estético, no filosófico, no moral e ético... Para todo lado, que a gente olha, está tudo mudado, ou de mudança. A terra muda e as pessoas vão se adaptando as mudanças.

Maio, o mês que sempre encantou as noivas. Nem ele, é o mesmo. Ou as noivas, também andam perdendo o encanto... Hoje, os casamentos acontecem, quando os noivos têm vaga na agenda pessoal, na agenda do bufê, na agenda do local da cerimônia e tantos empecilhos e tanta coisa a ser confirmado, e nem sempre as coisas acontecem favorecendo o mês de maio. Olha aí o tempo de novo... olha aí a agenda...  Ninguém vive mais sem ela. Será que agendamos um pouco de tempo, para comemorar a liberdade? Ela, a agenda, facilita e complica. Disciplina e restringe. E voltando ao mês de maio;

Para quem gosta de lembrar, que fazemos história e vivemos a nossa história, paralela a história do nosso país, lembrem-se do dia da Abolição da Escravatura. Um passo bem dado na conquista da liberdade.

Mas, aí vem novamente o questionamento: com tanta tecnologia e tanta máquina, será que temos de fato, a liberdade? Não vivemos mais sem computador e minha letra anda péssima por causa disto. Não dispensamos o celular, nem mesmo nas horas de refeição e de oração. Até no banheiro, tem gente que leva celular... E a agenda. Tinha me esquecido dela... Ou não queria me lembrar dela, num ato de rebeldia.

Será isto liberdade?... Vivemos cheios de preconceito e de modismos. Vivemos dependentes de medicações, de cremes, de tratamentos estéticos, da balança. É um caso a pensar! Grande caso!... É sério!... Mais uma mudança!...

Eu falei, que o tempo anda diferente. Porém, o dia das Mães, nem me venham dizer que esqueceram, por favor. Seria o cúmulo da falta de carinho, se isto acontecesse. Elas, as mães estão acima de qualquer tecnologia ou agendas. Nem me venham com este tipo de desculpa imperdoável. Ainda, está em tempo.

Este ano o dia das mães  cairá no dia 13 de maio. Dia de N. S. de Fátima. A Mãe Maior de todos nós. Ah! As coroações! Lindas! E a principal, no dia 13 de Maio. Pastorinhas, pétalas de rosas, anjos de cetim e asas de penas de patos ou seriam de gansos? Lágrimas de comoção e um cheiro de eternidade nos semblantes infantis. Anjos de verdade, num céu de cetim azul e branco.

Os meses e estações entram e saem no nosso calendário. Os nossos desejos, nossas lembranças, nossos sonhos e nossas lutas diárias, também entram e saem do calendário ou do diário ou da agenda.

E a vida está aí, pulsando acelerada como o coração de um recém-nascido.